Uma mistura de badminton, vôlei de praia e do tradicional e conhecido tênis, o beach tennis, ou seja tênis de praia, surgiu na década de 1980, na Itália, província de Ravena, e de lá pra cá, sua forma de praticar bem como suas regras a cada ano se modificam, se adequando aos novos tempos.
Como regras básicas, o beach tennis pode ser jogado sozinho ou em dupla, com raquete e bola padrão parecida com a de tennis. Disputado em quadra de areia, a finalidade dos jogadores é rebater a bola recebida sem deixar cair ao chão e com uma raquetada devolver ao campo adversário. Dependendo do torneio, as categorias podem ter vários games, sendo que as principais no Brasil são a iniciante, infantil, Master+45, B, A e profissional.
Sendo um esporte tipicamente de praia, o beach tennis chegou ao Brasil, na cidade do Rio de Janeiro, em meados de 2008, e hoje, em muitas outras cidades litorâneas já existe esta modalidade de esporte, bem como em cidades não praianas, o número de praticantes aumenta a cada ano.
O Brasil, por ter muitas cidades litorâneas, favoreceu o crescimento de adeptos do beach tennis, se tornando segundo lugar na prática deste esporte no mundo, ficando atrás da Itália, pais que criou o beach tennis.
O gosto por esta modalidade de esporte levou o Brasil a se profissionalizar e participar de diversos campeonatos, conseguindo excelentes resultados como no Campeonato Mundial em Ravena, onde ficou em terceiro lugar, na Copa das Nações em Aruba com o primeiro lugar, foi campeão Pan-Americano e Sul-Americano e campeão mundial.
No Brasil, Florianópolis foi quem sediou em 2010 o primeiro torneio de beach tennis e Niterói realizou em 2017, o evento considerado o maior do mundo nesta modalidade, com a participação de amadores e profissionais com validade de pontos no ranking mundial para a categoria profissional de beach tennis. As brasileiras se destacam mundialmente como sendo lideres do ranking feminino do beach tennis, o masculino também ocupa boas posições neste esporte.
O brasileiro se identifica com esta modalidade de esporte por viver num país tipicamente litorâneo, com muitas praias e mesmo para quem nunca praticou beach tennis consegue aprender rápido e se divertir.
Os benefícios deste esporte são muitos, além de promover as relações sociais e a prática esportiva, também tem se tornado moda pós pandemia para os que gostam de praticar esporte em grupo e ao ar livre.
O beach tennis, por ter como regra a prática na areia, exige-se maior esforço da musculatura das pernas, fazendo com que se gaste mais caloria e consequentemente uma queima maior de gordura.
No beach tennis, o maior esforço são das pernas, por ter que correr em areia desnivelada, dos braços nos movimentos para alcançar a bolinha, exigindo assim um trabalho de toda musculatura durante o jogo, promovendo seu fortalecimento.
As lesões são muito baixas ou zero porque sua prática e realizada na areia, a qual faz diminuir o impacto durante os saltos, preservando os membros inferiores do quadril, tornozelos e joelhos.
Como a prática do beach tennis exige uma movimentação constante durante o jogo,sua pratica aumenta a resistência, o condicionamento físico e aeróbico.
O beach tennis exige decisões rápidas para rebater as bolinhas, fazendo com que o cérebro tenha que pensar e reagir rapidamente para não perder a sintonia com o corpo em movimento, favorecendo os estímulos e saúde cerebrais.
Consequentemente, a prática do beach tennis trás muitos benefícios a saúde física, mental e social para seus praticantes.
Em Curitiba, o beach tennis já virou febre e você pode praticar gratuitamente nas quadras do Parque Barigui, na Praça do Atletico e na sede da Federação Paranaense de Tênis. Se você prefere iniciar ou praticar com acompanhamento de um profissional técnico, em Curitiba também já tem algumas academias particulares:Taboão Sports, Vita Beach Sports, Point 41, Esportes de Areia, Arena RMG e Connecting Sports, que oferecem esta modalidade de esporte em ambiente fechado.
Assinado: M.Nascimento
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