Neste novo jogo da Ubisoft em parceria com a Massive Entertainment, a aposta é em um estilo de jogo de tiro em terceira pessoa em um mundo aberto, onde o jogador pode tomar as decisões e seguir o caminho que achar melhor.
A história gira em torno de um soldado que com sua equipe (que dá nome ao jogo, "The Division"), precisa enfrentar os inimigos e desafios de Manhattan (Nova York). A cidade foi devastada por um ataque biológico, onde uma arma foi desenvolvida a partir da fusão dos vírus mais letais do mundo e a sua missão é encontrar amostras biológica dos vírus contidos na arma, para que se possa desenvolver uma vacina e também o antídoto para essa nova ameaça.
O jogo conta com uma boa história, mas falta um pouco de enriquecimento no desenrolar da trama. O personagem e sua trama encontra no caminho de sua aventura alguns sobreviventes que buscam por suprimentos na tentativa de sobreviver neste cenário caótico. O ponto forte do jogo é sua ligação com a realidade, a possibilidade de um ataque biológico é cada dia mais próxima e a trama que trata deste possível cenário nos aproxima mais do jogo e dos personagens. A ideia de criar uma cidade em estado pós-apocalíptico funcionou muito bem e faz com que o jogador fique envolvido nos cenários e reações dos elementos neles contidos, o jogador deverá coletar itens durante o jogo, itens que vão desde bilhetes e memorando até celulares e imagens de drones, contando como tudo aconteceu antes da Divisão chegar, estes itens irão ajuda-lo a acumular pontos de experiência e aumentar seu nível, podendo achegar até o limite máximo do nível 30.
Alguns ficaram um pouco decepcionados com os gráficos do jogo, desde que foi anunciado em 2013, o jogo teve alguns cortes na questão gráfica, o que sinceramente não o deixou ruim, mas a amostra anterior gerou expectativas que para muitos foram frustradas.
The Division se apropriou de elementos dos estilos RPG, Shotter e Survivor para criar a jogabilidade que podemos acompanhar durante a trama. Os inimigos que os personagens acertam com tiros têm barras que medem sua “life” e como os tradicionais fãs de jogos do estilo Shotter estranharam, alguns inimigos não morrem com um tiro na cabeça ou uma bomba, por exemplo. Para que o inimigo morra é necessário que a sua barra de “life” chegue até o fim. Para cada inimigo morto, itens como munição, armas, gravações e os mais variados itens para seu desenvolvimento no jogo são deixados no chão. Também é importante informar que mesmo que um item pareça uma coisa inútil naquele momento, a equipe poderá precisar muito deste item no decorrer do jogo, para combinação ou para desvendar algum mistério.
Em geral, o jogo agrada e muito pela jogabilidade, criatividade e liberdade de ações e movimentações proporcionadas pelo universo aberto, deixa um pouco a desejar pela expectativa gerada, mas nada que comprometa a experiência desse jogo incrível, vale a pena mergulhar nessa trama.
Por Davy Beiral
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