Já estava tudo certo entre Óscar Romero, irmão de Ángel Romero, e o Timão, no entanto o negócio não está mais a todo vapor. O meio-campista Óscar é destaque do Cerro Porteño, do Paraguai, e vem sendo cobiçado por alguns clubes da Europa. Assim, apesar de apalavrado com o Corinthians, o destino do paraguaio não deverá ser o Brasil.
Um dos motivos do desinteresse do Corinthians em dar segmento na negociação é o mau desempenho de Ángel Romero, que em 26 partidas pelo clube paulista fez apenas 1 gol. No início, o desempenho de Romero até vinha agradando à comissão técnica corintiana, mas aos poucos, o jogador perdeu a posição de titular para o garoto Malcom, de apenas 17 anos, e caiu de produção.
Mano Menezes chegou a dar entrevistas dizendo que Romero não se encaixava no esquema tático do time e tinha dificuldades em entender as ordens; influenciada pelo mau desempenho de Ángel Romero, a diretoria do clube, em agosto deste ano, anunciou Óscar Romero como primeiro reforço para a temporada de 2015, mas nada de forma oficial, haja vista a negociação ter sido apenas verbal.
Com temor de que a mesma situação de não se adaptar aconteça com Óscar Romero, os diretores do Corinthians colocaram o pé no freio na transferência, ainda mais que a situação econômica do clube não é das melhores. Outro fator que influencia na não concretização do negócio é a declaração do presidente do Cerro Porteño em que diz que o desejo é negociar Óscar Romero com algum time espanhol.
Com a vaga para a Copa Libertadores praticamente garantida, o planejamento para o ano de 2015 já começa a ser traçado, apesar da indefinição de quem será o treinador. Para o ataque, o nome de Leandro, da Chapecoense, é unanimidade, principalmente pelas características serem semelhantes as do incontestável Paolo Guerrero, titular e ídolo da equipe.
Com o término de mandato no fim de 2014, Mário Gobbi espera definir o quanto antes a questão de quem será o treinador para a próxima temporada; Mano Menezes e Tite são os favoritos. Quanto a jogadores, Gobbi espera anunciar a contratação de pelos menos quatro reforços antes de entregar o posto.
Por Vinicius Cunha
Fotos: Divulgação
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