Mais uma vez o Corinthians venceu com um resultado apertado e o famoso sofrimento já conhecido pelos Corintianos. O placar de 2×1 contra o Bahia traz uma satisfação ao torcedor, porém, leva aos questionamentos de sempre, a razão do mau desempenho do Corinthians especialmente com times considerados mais fraco. Seria o elenco? O técnico? A Diretoria? Deixo essa resposta para vocês. O que venho aqui analisar é algo mais técnico e relacionado ao elenco e futebol desenvolvido. O técnico Mano Menezes não tem sido muito bem falado e apoiado pelos torcedores, mas vamos aos fatos, o Corinthians não tem força de ataque, não tem um jogador que crie lances de perigo, que tome a iniciativa e tente um drible, uma jogada diferenciada. O Corinthians somente toca a bola, de um lado para o outro o jogo todo, procurando uma chance de algum jogador aparecer livre, uma simples marcação bem feira neutraliza este ataque facilmente.
Diferente do que vemos nos outros times onde sempre tem um jogador habilidoso que dribla e avança com a bola, no Corinthians não vemos isto, vemos apenas passes. O drible não tem função somente de trazer algo mais bonito, o drible é efetivo, ao driblar um marcador ou dois, você desmonta todo o sistema defensivo, alguém terá que vir marcar o driblador e aí alguém vai sobrar livre. Essa é a grande função do drible, e se você não tem isso no seu time, não conseguirá ser efetivo no ataque. O Corinthians há anos não consegue ter uma efetividade no ataque, mantendo uma média de resultados largos, e em minha opinião esta é a principal razão desses desempenhos medianos.
Mesmo quando ganhou tudo, Libertadores, Mundial, Recopa, e afins, foi na base do sufoco e da garra, a hora que essa garra acabou e o talento se fez necessário, foi que o time decaiu e então ficou nessa mesmice de todo jogo. Um futebol medíocre, que não consegue manter um desempenho razoável.
Talvez seja hora de repensar não só na mudança do técnico Mano Menezes, mas também hora de contratar novos atacantes, talvez um driblador habilidoso capaz de aumentar o poder ofensivo do Corinthians e voltar a fazer a Fiel comemorar goleadas, deixar um pouco o coração Corintiano descansar de tanto sofrimento. Deixar o Corintiano relaxar.
Por Matheus Noronha Sturari
Foto: Divulgação
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