A derrota de Anderson Silva para Weidman no último fim de semana ainda dá o que falar. Se por um lado surge um novo campeão, alguém páreo para um lutador até então visto como perfeito em todos os aspectos, por outro lado mostra que Anderson ainda tem um bom caminho a percorrer.
Bem fisicamente, Anderson Silva, por mais que insista que sua personalidade é essa, provocou o adversário antes e durante a luta. Fez o que não devia, levou o que não queria, um nocaute digno de cinema. A derrota serve para mostrar o lado humano do lutador, e que essa perfeição como muitos afirmaram talvez não passe de algo momentâneo.
Desrespeitoso, arrogante, prepotente, adjetivos não faltaram para qualificar sua conduta nas redes sociais após o combate. O que o público pôde, a princípio, interpretar foi um ar de menosprezo ao adversário, e talvez esse seja o ingrediente que faltava em sua história: em sua carreira, talvez essa tenha sido a luta mais emblemática.
Weidman dominou o brasileiro quando o levou para o chão, sabendo que esse seria o ponto fraco de Anderson. Outro fator que pesou na vitória do norte-americano foi de estudar o brasileiro, identificando um de seus pontos mais fortes: a intimidação durante a luta.
Anderson provoca, desvia, esquiva, e assim irrita seus oponentes, o que não deu certo contra Weidman, que se dizia pronto para o jogo psicológico do brasileiro.
Fim de uma era? Ainda é cedo para tal afirmação, afinal, Weidman também pode perder uma luta, cedo ou tarde.
O que se pode afirmar por enquanto é que especulações sobre uma provável revanche não faltam, e talvez ela seja a volta por cima daquele que ainda é considerado, por muitos, uma lenda do esporte mundial.
Por Junior Almeida
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